Casado com uma baiana há mais de 40 anos, Sidney Magal se declarou bissexual durante o programa Roda Viva exibido nesta segunda-feira (15). O cantor afirmou, no entanto, que apesar de se sentir no direito da declaração, nunca viveu uma experiência bissexual. "Eu me dou o direito de dizer que sou, apesar de nunca ter experimentado nenhuma experiência bissexual", iniciou, quando foi abordado diretamente sobre o tema. declarou.

E prosseguiu: "O fato de você entender que você é um ser humano, que tem desejos, que você tem o direito de se direcionar para esse prazer que você quer ter. E esse prazer pode ser com pessoas do mesmo sexo, ou não".

Questionado se já experimentou desejo por outro homem, o artista respondeu: "Eu já tive. Antes até de ser conhecido como Sidney Magal, eu tive um grande amigo, argentino, que era bailarino. Ele era uma pessoa tão cativante, tão emocionante, que eu comecei a duvidar da minha sexualidade (...) Conversamos muito sobre isso. E ele falou: se você estiver livre a à vontade, conte comigo. Depois acabou, passou, e nunca mais aconteceu".

Em 2017, em entrevista à revista Época, Magal também falou sobre o assunto: "Todo ser humano é bissexual, tem desejos variados, mas depois opta. A crítica me chamava de gay, os maridos iam aos shows e gritavam 'viadinho'. Tenho um lado feminino, nunca escondi isso. Mas nunca tive amor por um homem, se é o que querem saber. Tive algumas admirações, mas nunca me apaixonei. Rolaria na boa, mas não aconteceu". 

Casado com a bailarina Magali, Sidney Magal teve sua vida e carreira retratados no filme "Me Chama Que Eu Vou", lançado em 2020.