Não sei se essa escola é realmente boa. E agora?
Por Katiane Souza
Dificilmente em fim de ano letivo as famílias se mostram integralmente satisfeitas com a escola que suas crianças estudaram durante o ano. Isso é consequência de um período onde o aluno passou por algumas dificuldades no ambiente escolar e com isso a família compreendeu que existiam formas mais adequadas para agirem. Isso vale para relacionamentos entre aluno, condutas de outros alunos, posturas de professores e cada vez mais a lista aumenta.
Além disso, não se pode esquecer que a escola tem um papel de vital importância na construção do caráter e tantos outros aspectos como social, emocional e moral do indivíduo.
Entretanto, independente da aprovação de seu filho, habilitando o mesmo para cursar a série seguinte, a pergunta sempre grita em silêncio na cabeça dos responsáveis: ESSA É/OU FOI A MELHOR ESCOLA?
Para refletir sobre quais pontos precisam ser realmente considerados ao decidir se o filho permanece ou muda de escola, apresentamos alguns pontos.
Localização
O acesso à escola precisa fazer parte da rotina diária. Isso não significa ser perto, estamos falando de acesso, ser caminho para o trabalho dos pais. Ou onde o aluno possa ir sozinho sem grandes dificuldades. No decorrer do ano letivo, situações de desgaste emocional e físico podem ser evitadas facilmente se consideramos a localização da escola.
Turno de estudo
O horário de estudo é de fato um dos maiores desgastes no andamento de um ano letivo. Pois considerando que cada individuo tem o seu horário UP de produção e concentração, isso não é diferente para a vida estudantil. Então considere o melhor horário ativo de seu filho e se possível, opte por esse turno.
Metodologia de ensino
Existem vários métodos, sistemas, linhas pedagógicas e tantos elementos que compõe uma escola. Se essa metodologia não for cabível para a sua família, repense e reflita. Estamos falando de fardamento, postura de aluno, média anual, festas e eventos durante o processo, viagens com promoção de aula em campo de pesquisas, esportes, competições, festas culturais ou religiosas que são comemoradas no espaço educacional. Tudo isso precisa ser considerado, pois nada é tão desagradável para o rendimento do aluno que ele seja impedido de participar de qualquer evento da escola por causa da religião ou algo parecido.
Valores
Nem sempre o mais caro é o melhor. Nem sempre o gratuito é indigno de méritos. Considere valores que serão investidos na educação do seu filho, veja isso a curto e longo prazo. Perceba que durante um ano, muita coisa pode acontecer e não desconsidere que esse estudante faz parte de um planejamento financeiro e não precisa ser peso, ou ser cobrado por algo que ele não tem culpa ou até mesmo penalizado por um descontrole financeiro. É realmente pisar onde seu pé está firme.
Não podemos esquecer que o estudante é o protagonista da aprendizagem. Se esse não estiver bem e satisfeito com o andamento desse processo, de nada vai valer tanta cobrança. Analise os prós e contras diante das escolas escolhidas e compreenda sempre, a escola não é a única responsável pela formação de seu filho, pois todo processo de ensino tem tempo determinado para iniciar e terminar, mas o filho é para a vida toda. Escolha com cuidado e atenção onde seu maior tesouro será marcado com as melhores condições de aprendizagens e maturação social, emocional e cultural.
Roni Figueiredo - Coluna Social
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