Temo a reprovação do meu filho. E agora?
Por Katiane Souza
Em geral para todos os estudantes, o ano letivo está terminando e com ele já está vindo o sentimento de alivio par uns por estarem com suas notas dignas de aprovação com mérito ou outros que as notas são um risco de reprovação e com isso alguns desgastes familiares.
Perder um ano letivo, não implica em APENAS PERDER UM ANO, mas sim, jogar pelo ralo um ano inteiro de investimento de valores e tempo. Perder um no letivo, é adiar sonhos e atrair para si sentimentos de derrota e incapacidade.
É possível que esse quadro seja revertido com alguns ajustes e tomadas de decisões conjunta.
Chame o estudante à responsabilidade com os estudos
Para que essa força tarefa seja o mais proveitosa possível, o estudante precisa estar ciente dos danos que ocorrem com um ano letivo atrasado. Não se trata de ameaças, mas de consciência sobre o mais prejudicado a curto e longo prazo, é sempre o estudante.
Organize uma agenda de estudos.
Para uma vida produtiva a rotina é indispensável. Com os estudos não é diferente. Organizar tempo de estudos no contra turno das aulas e livre de distrações, é de suma importância para consolidar a aprendizagem. Fixar o conhecimento que foi apresentado em sala de aula.
Se necessário, procure aula de banca/reforço
Que santo de casa não faz milagre, não é novidade. Identifique em qual áreas existem as maiores fragilidades na aprendizagem e busque ajuda de quem tem essa disponibilidade para ajudar.
Faça companhia para seu filho.
Esse momento que as fragilidades nos estudos estão bem avultadas. Não é hora de julgamento ou rejeição. É hora de acolhimento e motivação.
Reduza as atividades extras.
Aulas e atividades esportivas que são extras, fora do currículo escolar, a essa altura do campeonato e o risco de uma reprovação às portas, vão precisar de uma pausa. Esse tempo de translado e dedicação a essas atividades, precisam ganhar uma nova roupagem e assim serem dedicadas para estudar e reestudar os conteúdos que apresentam pouca produtividade na escola.
Fique atento se não há uma dificuldade de aprendizagem
Todos podem aprender, entretanto, ninguém aprende da mesma forma, no mesmo ritmo e com as mesmas condições. Esteja atento se as funções cognitivas e emocionais estão em ordem e que fatores mais camuflados não sejam o impedimento do fluir de aprendizagem.
No contexto dessa reta final do ano letivo, onde o receio de reprovação circula algumas famílias, o importante é que todos se unam e definam estratégias simples e alcançáveis. O momento é de juntarmos as forças e falarmos a mesma língua, famílias e escola em um só propósito. Intenção essa que não de “passar o estudante para a próxima série” e sim, viabilizar o conhecimento e efetivar a aprendizagem para que assim o estudante seja aprovado.
Até a próxima
Roni Figueiredo - Coluna Social