Os anos 50 foram extremamente importantes e ficaram conhecidos como a década dos “Anos Dourados”, pois estava em ascensão devido a revolução tecnológica que impactava também nas implicações sociais. Veículos de comunicação estavam despontando, como já era presente no rádio, a TV começava a entrar na casa das pessoas.

Após o fim vitorioso da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos iniciaram sua escalada financeira e artística, tornando-se modelos de prosperidade e confiança. A década também foi impactada pela moda, onde a beleza foi considerada um tema importante e a indústria da beleza se desenvolveu grandemente, perdurando até os dias atuais.

No cinema, no esporte e na televisão fatos importantes vinham à tona, assim como também no avanço tecnológico e cientifico da medicina com o primeiro transplante de órgãos em 1954. Isso sem falar na política e economia, principalmente citando o Brasil com a criação da Petrobras em 1953 e os governos de Juscelino Kubitsheck e de Getúlio Vargas.

Entrando na seara musical, grandes artistas se destacaram nessa época, tal importância redefiniu gêneros musicais e moldou a indústria da música até hoje. As guitarras tocaram seus primeiros acordes com os gênios Chuck Berry, Little Richard, Bill Halley, Bo Diddley, Fats Domino, Buddy Holly, Johnny Cash, entre outros. Mas em decorrência da segregação racial extremamente evidente naqueles tempos, o rock explodiu mesmo com Elvis Presley, com um talento inegável, porém um fator importante para o sucesso, estava em ser um cara branco, o que de fato era.

Outras vertentes musicais e artistas se destacavam também como Peggy Lee, Frank Sinatra, Bing Crosby, Bobby Darin e Dean Martin que eram considerados um estilo mais tradicional e até pop.

No Brasil a Bossa Nova ecoava nos rádios regadas ao som João Gilberto, Tom Jobim e Vinicius de Moraes, explodindo a MPB no país, reunindo um mix de estilos no conceito de “música nacional”.

O regionalismo era bem presente nos acordes da época, assim como uma certa suavidade já presente nos ritmos. Grandes festivais de musica moldaram também uma geração trazendo à tona grandes nomes como Elis Regina, Milton Nascimento, Chico Buarque, Edu Lobo, entre outros. Na década seguinte com o regime militar a música teve uma relevância enorme, não sendo somente um estilo musical, mas sim como o símbolo de protesto contra a censura e o terror aplicado naqueles anos sombrios. Abordaremos isso no próximo texto com a década de 60. 

Até a próxima!!!