A pandemia de Covid-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2 ou Novo Coronavírus, produziu efeitos devastadores na vida e no cotidiano das pessoas em escala global, com drástico impacto social, econômico, político, cultural e histórico. 

A pandemia trouxe sérios problemas, perdas e desajustes para diversos setores da economia. O setor Cultural foi afetado de forma substancial. Devido à crise sanitária e de saúde pública; pois foram editadas normas, protocolos e regras de restrição à mobilidade, aglomeração e circulação de pessoas – tendo como resultado a paralisação de atividades. E o saldo de tudo isso foi artistas de braços cruzados, sem dinheiro, sem expectativa, sem alegria; e casas de espetáculos e espaços fechados, demissões em massa, vida vazia e muita tristeza.

A pandemia continua paralisando projetos, cancelando parcerias e diminuindo postos de trabalho, bem como, a garantia da renda para profissionais que atuam neste setor. 

A Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e o Sebrae, apontou a queda de 31,8% do Produto Interno Bruto (PIB) no segmento em 2020. Além disso, no Brasil, o setor de economia criativa corresponde a 2,64% do PIB, sendo responsável por 4,9 milhões de postos de trabalho por todo o país. No Estado de São Paulo, o percentual de participação do Estado é de 3,9 do PIB, bem como, 1,5 milhão de empregos. Esses dados mostram com nitidez uma fotografia de como o mercado cultural foi impactado.

Para atenuar estes impactos é preciso que o Estado direcione ações de promoção social, pacote fiscal, aumento de editais, destinação de credito e microcrédito e ampliação da política de incentivo e patrocínio.