De que forma começar a praticar esportes desde cedo contribui para a saúde da criança?

Por EmPauta.net 28/03/2023 - 15:44 hs
Foto: Divulgação Ascom

Em uma época em que o uso de aparelhos eletrônicos por crianças é excessivo, é cada vez mais raro vê-las praticarem esportes. Contudo, a atividade física auxilia tanto no crescimento quanto no desenvolvimento para que os pequenos tenham hábitos mais saudáveis e sejam mais ativos, diante do grande acúmulo de energia que precisa ser gasta de alguma maneira. Além das contribuições físicas, a prática de esportes melhora questões como as funções cognitivas, a facilidade para o aprendizado e no desenvolvimento de habilidades psicológicas e sociais.

“Muito além do condicionamento físico, iniciar a prática esportiva desde cedo atua na prevenção e no tratamento de doenças metabólicas, cardiovasculares, respiratórias, neurológicas e psiquiátricas. Então, quanto mais cedo se começa a praticar exercício, mais se mantém uma vida saudável, e isso vai contribuir para a prevenção da saúde física e mental, ajudando no tratamento de ansiedade e de diversos tipos de câncer, por exemplo”, pontua a educadora física do SESI Pernambuco, Marília Ayala.

Marilia conta que, embora muitas pessoas queiram iniciar as crianças em um esporte apontado como o “melhor” ou o mais “completo”, não há uma prática esportiva que seja mais ou menos recomendada. Além disso, ela alerta que é preciso respeitar o princípio da individualidade biológica de cada criança, ou seja, que cada uma tem respostas fisiológicas diferentes. “Na prática, isso significa dizer que o que é bom para uma criança, não necessariamente será para outra”, esclarece.

O importante, para a educadora física, é que a criança, se possível, conheça os mais diversos tipos de esporte e tenha o máximo possível de estímulo para fazer atividades físicas. “O ideal é que no tempo de lazer dela, ela possa brincar com outras crianças e que, por exemplo, no deslocamento de casa para escola ela faça o trajeto com uma caminhada ou de bicicleta, pois quanto maior o estímulo para a criança, melhor”.

Fonte: CLAS