Musicalidade, cultura africana e interação marcam palestra do professor e pesquisador Natanael Santos, promovida pela Prefeitura de Juazeiro

Por EmPauta.net 22/11/2022 - 14:34 hs
Foto: Luan Medrado - Ascom PMJ

Com muita musicalidade, a palestra “Trajetória do africano em território brasileiro e Bahia” trouxe conhecimento sobre a história e a cultura negra, de forma interativa e em tom de conversa descontraída com os participantes. A programação promovida pela Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Educação e Juventude (Seduc), foi conduzida pelo professor e pesquisador Natanel Santos, ganhador do prêmio “Leão de Ouro” (Cannes - 2019), e reuniu educadores e profissionais ligados à cultura e ao desenvolvimento social no município, nesta segunda-feira (21).


Alusiva ao mês em que se celebra o “Dia da Consciência Negra”, a palestra apresentou diversos aspectos da história dos africanos e suas importantes contribuições para o desenvolvimento econômico, social e cultural do mundo. Com apresentações do “Quinteto Liberdade, Liberdade” intermediando a apresentação das informações, foram destacadas curiosidades e desmistificados conceitos e elementos africanos vistos habitualmente de forma preconceituosa pela sociedade. Toda palestra foi permeada por vestimentas típicas do continente e também contou com a apresentação de dança dos alunos do Colégio Democrático Estadual Profª. Florentina Alves dos Santos (Codefas).

“O negro teve uma grande participação na construção do país. Pensando na mineração, o negro estava lá, na plantação, ele também estava lá, e nas grandes construções, os negros também estavam. Costumo dizer que o negro veio ao Brasil não como escravo, mas como escravizado pelo seu grande conhecimento”, destacou o palestrante.


Participante do evento, a coordenadora pedagógica Claudiane Sena avaliou positivamente a palestra. “É de suma importância, pois nos traz bastante conhecimento sobre a cultura africana e nos remete a refletir sobre o resgate e valorização da cultura negra. Em termos de educação, nós precisamos bastante de formações para que possamos desmistificar certos preconceitos que ainda existem na nossa sociedade”, finalizou a coordenadora.

Fonte: Ascom