O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ingressou na tarde desta sexta-feira com um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, Supremo Tribunal Federal (STF).
A formalização ocorre no dia em que a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços do cantor Sérgio Reis e do deputado Otoni de Paula (PSC-RJ), aliados do presidente, medidas solicitadas pela Procuradoria-Geral da República e autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes.
Um dia após a prisão de Roberto Jefferson, efetivada por orgem de Moraes, Bolsonaro anunciou que iria entrar com a ação.
"De há muito, os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, extrapolam com atos os limites constitucionais. Na próxima semana, levarei ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, um pedido para que instaure um processo sobre ambos, de acordo com o art. 52 da Constituição Federal", publicou em uma rede social.
Sem a presença de autoridades, o protocolo dos pedidos de impeachment nesta sexta foi bem diferente do que Bolsonaro havia planejado inicialmente, de acordo com a Folha. A ideia era levar pessoalmente os documentos, acompanhado de ministros de Estado, às mãos do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
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Roni Figueiredo - Coluna Social