Meu filho não gosta de estudar. E agora?
Por Katiane Souza
Falar de mudanças no sistema educacional está mais que batido e, sobre o novo formato que as escolas se adequam, também já é assunto normal para famílias que acompanham a vida estudantil de crianças e jovens.
No entanto, é nesse formato que as famílias têm percebido o quanto os filhos precisam de mais ajuda do que poderiam imaginar. É nesse processo de estar mais presente acompanhando as aulas, que muitos pais têm percebido o quanto os filhos “NÃO GOSTAM DE ESTUDAR” ou resistem na hora das aulas ... e isso não está obrigatoriamente associado a algum déficit ou transtorno.
Mas o que está faltando para que a motivação pelos estudos esteja mais latente em nossos estudantes?
Um tópico a trazer a discussão é que:
O prazer pelos estudos está diretamente atrelado a um objetivo futuro. Ou seja, motivar os nossos estudantes a ter anseio por uma profissão é totalmente saudável e necessário para o bom desenvolvimento e aproveitamento cognitivo. Como já disse Lewis Carroll “Se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve”. Ou seja, instigar e promover reflexões a respeito do futuro, são necessários para o desenvolvimento de um plano de ação onde o conhecimento faz parte dessa ponte de ligação entre presente e futuro.
Mas se, por um acaso, o alvo para o futuro de nossos estudantes não obrigatoriamente permeiam pela necessidade de um diploma. O que fazer? Uma dica importante é levá-lo a refletir até onde tais profissões irão se manter em alta sem o apoio do conhecimento científico. Sabemos que o mundo está em constante transformação e a cada dia precisamos de mais informações. Analisar o todo e ver que as profissões que se sustentam em um determinado talento, tem período limitado. Mas os crescimentos processuais e constantes têm mais garantia de efetivação profissional.
O desejo pelos estudos e anseio de planejamento para o futuro, é vital para uma vida bem sucedida. Portanto, não perca a oportunidade de refletir sobre o futuro e assim planejar melhor a caminhada, baseada em conhecimentos importantes que sem dúvida fazem toda a diferença.
A escola deve ser colocada como benefício e não como castigo. Vale ressaltar que o prazer pelos estudos deve estar atrelado a algo que traga deleite e não tortura. Não use a leitura de um livro como punição ou castigo. Tipo, errou, vá agora escrever as frases 500 vezes, ou leia o livro e me conte o que entendeu. Ao invés de “vá para o quarto estudar”, diga …”que bom que você tem a oportunidade de aprender mais e ser cada vez melhor pelo acréscimo de conhecimento que tem tido”.
Motivar não significa cobrar.
O incentivo ao que ele vai ser quando crescer precisa ser uma realização pessoal, e que independente do que ela queira ser, hoje ele (estudante) irá precisar de um bom estudo, pois os bons hábitos desse bom estudante, será benéfico para o futuro do adulto profissional, seja ele prestador de serviço ou contratante deste serviço. É importante que o estudante perceba que a educação é uma oportunidade de mudança pessoal e coletiva.
Roni Figueiredo - Maria Edna Alves Ribeiro lançou livro em Caruaru
Katiane Souza - Meu filho não gosta de falar como foi o dia na escola. O que fazer?
Pr. Teobaldo Pedro - O paradigma da morte