"Quando nasce um bebê, nasce uma mãe!" Escutei esta frase essa semana, e pesquisando aqui na internet, descobri que ela não é de nenhum pensador famoso ou contemporâneo, mas faz parte da propaganda de uma marca de shampoo.

Mesmo assim, fiquei muito reflexiva com esta afirmação e pensei: Será que é assim mesmo?

Pois bem, nesta perspectiva, eu nasci como mãe no dia 23 de março de 2009 e descobri que assim como quase tudo na vida, nada está sob nosso controle, mãe de primeira viagem, fui descobrindo junto com ele todas as coisas, errando, acertando, aprendendo e amando, uma amor até então nunca antes experimentado...

Meu guri cresceu e a vida me fez renascer mais outras duas vezes...

Não é fácil ser mãe, as exigências são muitas... existem cobranças diversas, da família, da sociedade, de nós mesmas...

Winnicott , famoso psicanalista que estudou a relação mãe-bebê e o desenvolvimento infantil, disse certa vez que as mães não precisam ser perfeitas, mas suficientemente boas, e que as crianças sabem lidar com as nossas imperfeições...

Para ele, ser uma mãe suficientemente boa, é ser alguém com quem a criança possa conviver sem adquirir prejuízos psíquicos, representando um “ambiente bom” e permitindo que ela coloque em prática sua tendência inata ao desenvolvimento e continuidade da vida, ajudando-a a construir seu verdadeiro self, ou seja, aquilo que ela é realmente.

Saber disso foi muito transformador e me trouxe um grande alívio!

Por isso, quero compartilhar com vocês este aprendizado! Nem sempre quando nasce um bebê nasce uma mãe, não somos perfeitas, não existe manual de instrução, o que podemos fazer é nos esforçar para sermos o melhores, conosco e com eles... E isso é uma caminhada constante...

E para você, como está sendo este aprendizado? Se possível, deixe sua experiência aqui nos comentários. Se acreditar que este texto pode ajudar alguma mãe que está se cobrando demais, aproveita e compartilha também! 

Feliz dia das mães para todas nós!