Se amar é preciso...

O poder da autoestima!

Por Camila Helena 13/04/2021 - 06:00 hs

Segundo pesquisas realizadas em diversos países do mundo, 91% das mulheres odeiam seus corpos. É com este dado que se inicia o documentário Embrace, que está disponível para os assinantes da Netflix.  Apesar de ser um tema aparentemente batido, muitas mulheres ainda encontram diversas dificuldades na vida pessoal e profissional por não se aceitarem e acreditarem em si mesmas, apresentando baixa autoestima.


 Mas afinal, o que é autoestima?

 Autoestima nada mais é do que a forma como nos enxergamos, o que interfere na expressão do quanto nos respeitamos e nos queremos bem, o que acaba por tabela refletido nas nossas escolhas, no nosso senso de merecimento, o que influencia todas as nossas ações.

Esse tema é importante, porque uma pessoa com baixa autoestima muitas vezes faz escolhas ruins para si. Por exemplo, nos relacionamentos amorosos, envolve-se com pessoas que a tratam mal ou que não estão disponíveis. Com relação a falta de aceitação do próprio corpo, vemos cada vez mais mulheres se submetendo a cirurgias plásticas excessivas e sem necessidade. No campo profissional, não conseguem evoluir, pois não tem confiança no próprio potencial e nem coragem para tentar algo novo e melhor. Tudo envolve uma autossabotagem.


A falta de conhecimento próprio e a autoimagem distorcida são algumas das causas da falta de autoestima.

Durante a infância, os pais (ou responsáveis) da criança precisam lhe dar atenção e reconhecimento. Aos poucos, esses "modelos" vão contando à criança quem ela é e dando parâmetros. Assim, se desenvolverá sua autoimagem e, consequentemente, seu amor próprio. Quando este papel não é suficientemente cumprido, isso pode interferir na autoestima da pessoa adulta.

 Fique atenta a alguns sintomas de baixa autoestima:

  • • Sentimento de insegurança.
  • • Pouca ou nenhuma autoconfiança.
  • Excesso de autocrítica.
  • Intolerância à frustração.
  • Tendência a relacionamentos destrutivos.
  • Permissividade.
  • Dificuldade em aceitar elogios.
  • Dependência afetiva e/ou carência.
  • Sentimento crônico de insatisfação.
  • Sentimento de inferioridade.
  • Necessidade de aprovação.

Como melhorar a autoestima?

Apesar de ser construída durante a infância e adolescência, a autoestima pode ser tratada e recuperada em qualquer fase da vida. É possível, através das escolhas, ir alimentando essa estima. Quando as decisões são destrutivas, sem querer é fortalecido aquilo que mais incomoda. No entanto, quando são realizados movimentos positivos, essa situação é invertida. Funciona como um ciclo: quanto mais escolhas positivas, mais estima existirá, e quanto maior a autoestima, mais positivas serão as escolhas.

 

Algumas sugestões:

ü Analise sua vida. Você está no emprego que gostaria? Está feliz no seu relacionamento? Gosta dos seus amigos? Está satisfeito consigo mesmo? Se a resposta for não, faça algum movimento para mudar essas situações.


ü Não seja imediatista. Você julgou que precisa melhorar sua situação? Excelente. Porém, não queira mudar sua vida do dia para a noite. Da mesma forma que você não chegou a essa situação por mágica, ela não será resolvida assim. O resultado é de pouco em pouco. Faça movimentos pequenos para promover uma mudança. Mudanças radicais dificilmente são fácies de manter.


ü  Evite a autocrítica demasiada. Permita-se errar. Trabalhe a aceitação à frustração e procure não se torturar ao falhar. Entenda que nunca vamos agradar a todos, pois isso é impossível, e que perdas são inevitáveis e fazem parte da vida.


ü  Não fuja dos obstáculos. Entenda que, mesmo que você não alcance seu objetivo, vivenciar as dificuldades irá te fortalecer.


ü Ouça suas próprias vontades. Converse consigo mesmo (a) e descubra aquilo que realmente quer. Tente se tratar com o mesmo cuidado e carinho com que trata os outros. Faça atividades que lhe façam bem, se coloque em situações agradáveis e se relacione com pessoas interessantes.

 

ü Aprenda a dar limites. Não deixe que o outro invada seu espaço e reflita se a atitude que está tomando é para agradar outra pessoa ou para beneficiar a si mesmo. Não encare isso como egoísmo, mas sim como autoproteção.

 ü Exercite o autoconhecimento. Reconheça seus defeitos e qualidades e encare-os como o conjunto de características que formam quem você é. Responsabilize-se por suas escolhas. E se precisar, faça psicoterapia!

E você, já parou para pensar como está a sua autoestima? Se quiser, compartilha com a gente aqui nos comentários...

 Ter uma boa autoestima faz parte da nossa saúde emocional!

 Beijos,