Se amar é preciso...
O poder da autoestima!
Segundo pesquisas realizadas em diversos países do mundo, 91% das mulheres odeiam seus corpos. É com este dado que se inicia o documentário Embrace, que está disponível para os assinantes da Netflix. Apesar de ser um tema aparentemente batido, muitas mulheres ainda encontram diversas dificuldades na vida pessoal e profissional por não se aceitarem e acreditarem em si mesmas, apresentando baixa autoestima.
Esse tema é importante, porque uma pessoa com baixa autoestima muitas vezes faz escolhas ruins para si. Por exemplo, nos relacionamentos amorosos, envolve-se com pessoas que a tratam mal ou que não estão disponíveis. Com relação a falta de aceitação do próprio corpo, vemos cada vez mais mulheres se submetendo a cirurgias plásticas excessivas e sem necessidade. No campo profissional, não conseguem evoluir, pois não tem confiança no próprio potencial e nem coragem para tentar algo novo e melhor. Tudo envolve uma autossabotagem.
A falta de conhecimento próprio e a autoimagem distorcida
são algumas das causas da falta de autoestima.
Durante a infância, os pais (ou responsáveis) da criança precisam lhe dar atenção e reconhecimento. Aos poucos, esses "modelos" vão contando à criança quem ela é e dando parâmetros. Assim, se desenvolverá sua autoimagem e, consequentemente, seu amor próprio. Quando este papel não é suficientemente cumprido, isso pode interferir na autoestima da pessoa adulta.
- • Sentimento de insegurança.
- • Pouca ou nenhuma autoconfiança.
- •Excesso de autocrítica.
- •Intolerância à frustração.
- •Tendência a relacionamentos destrutivos.
- •Permissividade.
- •Dificuldade em aceitar elogios.
- •Dependência afetiva e/ou carência.
- •Sentimento crônico de insatisfação.
- •Sentimento de inferioridade.
- •Necessidade de aprovação.
Como melhorar a autoestima?
Apesar de ser construída durante a infância e adolescência, a autoestima pode ser tratada e recuperada em qualquer fase da vida. É possível, através das escolhas, ir alimentando essa estima. Quando as decisões são destrutivas, sem querer é fortalecido aquilo que mais incomoda. No entanto, quando são realizados movimentos positivos, essa situação é invertida. Funciona como um ciclo: quanto mais escolhas positivas, mais estima existirá, e quanto maior a autoestima, mais positivas serão as escolhas.
Algumas sugestões:
ü Analise sua vida. Você está no emprego que gostaria? Está feliz no seu relacionamento? Gosta dos seus amigos? Está satisfeito consigo mesmo? Se a resposta for não, faça algum movimento para mudar essas situações.
ü Não seja imediatista. Você julgou que precisa
melhorar sua situação? Excelente. Porém, não queira mudar sua vida do dia para
a noite. Da mesma forma que você não chegou a essa situação por mágica, ela não
será resolvida assim. O resultado é de pouco em pouco. Faça movimentos pequenos
para promover uma mudança. Mudanças radicais dificilmente são fácies de manter.
ü Evite a autocrítica demasiada. Permita-se errar.
Trabalhe a aceitação à frustração e procure não se torturar ao falhar. Entenda
que nunca vamos agradar a todos, pois isso é impossível, e que perdas são
inevitáveis e fazem parte da vida.
ü Não fuja dos obstáculos. Entenda que, mesmo que
você não alcance seu objetivo, vivenciar as dificuldades irá te fortalecer.
ü Ouça suas próprias vontades. Converse consigo
mesmo (a) e descubra aquilo que realmente quer. Tente se tratar com o mesmo
cuidado e carinho com que trata os outros. Faça atividades que lhe façam bem,
se coloque em situações agradáveis e se relacione com pessoas interessantes.
ü Aprenda a dar limites. Não deixe que o outro
invada seu espaço e reflita se a atitude que está tomando é para agradar outra
pessoa ou para beneficiar a si mesmo. Não encare isso como egoísmo, mas sim
como autoproteção.
E você, já parou para pensar como está a sua autoestima? Se
quiser, compartilha com a gente aqui nos comentários...
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